Mulher é detida e algemada após ser confundida com foragida em sistema de reconhecimento facial
Sistema 'Muralha Paulista' do estado levou a Guarda Municipal de São Carlos (SP) a deter a mulher na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Vila Prado. UPA da...

Sistema 'Muralha Paulista' do estado levou a Guarda Municipal de São Carlos (SP) a deter a mulher na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Vila Prado. UPA da Vila Prado de São Carlos Lourival Izaque/g1 Uma mulher foi detida em São Carlos (SP) após ser confundida com uma pessoa foragida da Justiça em sistema de reconhecimento facial do 'Muralha Paulista'. O caso aconteceu na segunda-feira (24), por volta das 12h30, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Prado. Ela chegou a ser algemada na delegacia. 📲 Participe do canal do g1 São Carlos e Araraquara no WhatsAp Em nota, a Guarda Municipal informou que o sistema de reconhecimento facial do 'Muralha Paulista' também precisa da confirmação humana. Disse ainda que o "procedimento legal a ser adotado é a confirmação da real identidade por meio dos sistemas policiais disponíveis na Delegacia da Polícia Civil". (Confira nota na íntegra abaixo). Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a mulher foi abordada por Guardas Civis Municipais e conduzida à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de São Carlos "devido a dúvidas sobre sua identidade, que não foram esclarecidas durante o procedimento e dados apresentados no momento da abordagem". "Na unidade policial, após a confirmação da identidade e a inexistência de mandado de prisão, a autoridade policial determinou sua liberação", informou no comunicado. Mulher é detida e algemanda após erro em reconhecimento facial em São Carlos Reconhecimento facial Segundo a Guarda Municipal, a mulher foi confundida com uma foragida da Justiça de São Paulo. Agentes receberam uma fotografia captada por aplicativo de mensagem e foram até o local, onde realizaram a abordagem. Ela apresentou o documento de identidade e foi encaminhada para a Central da Polícia Judiciária (CPJ). Na delegacia, ela apresentou novamente o documento de identificação que divergia da pessoa foragida no sistema. Ela chegou a ser algemada no local. Após verificar que o documento era autêntico e constatar o erro, o delegado de plantão liberou a mulher. LEIA TAMBÉM: JUSTIÇA: Acusados de matar homem com tiro na frente do filho de 5 anos são condenados em Araraquara REGIÃO: Bebê de 2 meses engasgada é salva por PM no interior de SP; veja vídeo da manobra de Heimlich VÍDEO: Pai e filho acusam GCM de agressão e ameaça após discussão de trânsito; Prefeitura investiga O que é a Muralha Paulista O Muralha Paulista está integrado ao sistema Cortex, que reúne uma base de dados nacional e é operacionalizado pelo centro de fusão de dados (“fusion center”) da Secretaria de Segurança Pública. "Com essa tecnologia, é possível reconhecer procurados pela Justiça, identificar veículos furtados ou roubados e localizar pessoas desaparecidas", informou a prefeitura. O programa foi interligado ao município no dia 12 de fevereiro. São Carlos se tornou o primeiro município fora da capital paulista a utilizar o reconhecimento facial para reforçar a segurança pública. Confira a nota da Guarda Municipal: “A Guarda Municipal informa que o alerta do Muralha Paulista foi disparado às 12h25 desta segunda-feira (24/03), indicando que uma pessoa de São Paulo que constava no sistema como foragida estava em São Carlos. Imediatamente os agentes fizeram a abordagem e encaminharam a pessoa para a Central de Polícia Judiciária (CPJ). No local a pessoa apresentou documentos de identificação divergentes da pessoa que o sistema acusou. O Delegado de plantão optou pela liberação. Importante destacar que o sistema de reconhecimento biométrico, além de exigir um alto índice de acurácia para emissão do alerta, não dispensa a necessidade de confirmação humana, através de procedimentos pré-estabelecidos, sendo que havendo dúvidas fundadas sobre a correta identidade da pessoa, diante da possibilidade da ocorrência de diversos crimes como o de falsa identidade e independentemente da existência de alertas de identificação biométrica, o procedimento legal a ser adotado é a confirmação da real identidade por meio dos sistemas policiais disponíveis na Delegacia da Polícia Civil" . REVEJA VÍDEOS DA EPTV CENTRAL: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara